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O paradoxo que ninguém quer ver

O discurso de ódio do movimento feminista ganhou uma proporção realmente assustadora esta semana no Brasil, mas isso obviamente era de se esperar depois do ocorrido no Rio de Janeiro.
No dia 21 de maio desse ano de 2015, uma jovem de dezesseis anos foi estuprada por mais de trinta homens em uma comunidade do RJ, segundo a polícia, a jovem, usuária de drogas, frequentava a comunidade desde os seus treze anos de idade com total conhecimento de sua avó. A jovem relatou que neste sábado foi até a casa de um ex companheiro e que após consumirem entorpecentes, acordou nua em uma outra casa com mais de trinta homens ao seu redor armados. Ela foi estuprada em estado inconsciente, e o ato foi documentado por vídeos e fotos e publicado em redes sociais pelos estupradores.
A historia gerou revolta na população, e nesse momento a policia e o Ministério público estão investigando e expedindo mandatos de prisão para os envolvidos. A princípio está sendo feito tudo como a lei manda.
Mas infelizmente esse ato não trouxe danos apenas para a moça que sofreu o abuso, e sim para toda uma geração que é vitima da influencia incoerente e paradoxal dos discursos de ódio do movimento feminista no Brasil.
Hoje ao abrir uma rede social me deparei com uma postagem de uma amiga que dizia a seguinte frase "homem morto não estupra".
Bom, não conheço tão bem essa minha amiga, mas o pouco que conheço é suficiente para afirmar que a pessoa não é uma assassina fora dá lei, e com certeza não foi ela a idealizadora deste post, ela apenas compartilhou desse sentimento de ódio que tomou conta do país nessa semana.
Sinceramente não acho essa manifestação anormal, pois afinal como eu sempre defendi e professei, "o ódio é o sentimento mais puro que existe", não se trata de "bem" ou "mal", se trata de pureza de absorvição, e com certeza o ódio é bem mais absorvido pelo ser humano do que qualquer outro sentimento.
Mas vejam bem, é por isso que existe as constituições de leis em todos os países do planeta, para que haja pessoas que não se deixam contaminar com nenhum tipo de sentimento que possa dirigir a forma como a lei deve ser aplicada.
Foi cruel? sim, foi cruel. Foi revoltante? sim, foi revoltante. Então agora deixem a lei cuidar dos acusados, e compreendam que o nosso sistema penal não incluí a pena de morte. Essa é a lei, ou você é a favor, ou é contra, ou você a segue e a defende, ou é um fora da lei, tanto quanto os mais de trinta estupradores do caso do RJ.
Comecei então a ler alguns textos de algumas feministas na web e cheguei a conclusão de que essas pessoas não podem dizer que amam o próximo, e muito que amam a lei. Na verdade elas amam apenas uma ideologia, e se disserem que amam algo além disso, cairão em um legítimo paradoxo. Ou não sabem o que quer dizer a palavra amor em suas diversas aplicações.
Como pode uma mãe de família dizer que ama seu filho ainda bebê, e segundos depois, disseminar um discurso de ódio contra um ser humano? Então ela não ama seu filho, ela apenas ama bebês, pois aquele mal feitor assassino e estuprador, em algum momento foi um bebê, foi amado por alguém, foi considerado inocente, etc...
Não importa o argumento que vocês feministas usem agora, pois é sabido que o amor é "incondicional", ou seja ele não impõe uma condição para que aconteça.
E se seu filho do qual você diz que "ama", no futuro fizer parte de uns outros 30 estupradores?
Ou se sua filha ainda bebê, no futuro estiver no papel de uma dependente química, que desde os 13 anos se prostitui, e que aos dezesseis será vitima de um estupro coletivo?
O grande problema do movimento feminista, é que é um movimento temporal, elas não conseguem ver nada além de seu ódio pelos seres humanos ADULTOS homens, querem que o mundo se transforme em uma eterna brincadeira de casinha aonde tem apenas a mamãe e os filhinhos.
Comecei também a perceber que está crescendo a uns dois dias comentários contra a tal menina que foi estuprada, dizendo que ela foi a responsável disto, por usar drogas, por frequentar uma favela, por namorar muito cedo, por isso, por aquilo, e blá, blá, blá...
É muito fácil pregar moral quando não se conhece o caminho que a pessoa seguiu até chegar aonde chegou.
O que aconteceu foi culpa dela? sim em partes sim, ela poderia ter evitado.
Mas aí está a grande questão, ela poderia ter evitado?
Sinceramente eu acredito que não. Pois quem pode evitar esse tipo de situação não é uma pessoa, mas sim um sistema que irá conduzir o individuo a uma vida mais sabia e sadia, e os dois sistemas que deveriam fazer isso no Brasil, estão hoje em dia doentes, e incapacitados de evitar que isso aconteça, que é A FAMÍLIA E O ESTADO.
Conheci pessoas, que não são pessoas más nem perversas, mas que cometeram deslizes por conta de uma estrutura familiar incapaz de auxiliar, e que somado a um governo incapaz de gerar oportunidades fizer com que o individuo em questão cometesse atos que lhe gerou grande arrependimento futuro.
Conheci uma menina, muito marcada em sua vida por situações da qual lhe gerou traumas e vergonha que ela carrega até hoje. Essa menina já se prostituiu, também já acordou na nua e abusada na cama de uma pessoa que a drogou e já teve amizades muito ruins para sua pré adolescência, mas no entanto ao conversar e ver sua vida, suas ideias, e seus sonhos, como um todo, pude se ver que ela é fruto de uma estrutura errada de família e estado.
Por isso que é complicado julgarmos alguém como essa jovem do RJ, pois nós estamos tendo conhecimento dela agora, nessa fase de sua vida que com certeza é resultado de um erro de família e estado, mas isso não pode ser parâmetro para julgarmos sua real personalidade.
Então mães, e mulheres que realmente amam seus familiares, eduque-os da melhor maneira possível, entenda, por exemplo, que não é uma questão de preconceito musical, dizer que o funk é um desserviço a população, é uma questão de logica. Se fosse um rock dizendo em sua letra que tem que "comer a novinha" seria a mesma merda repulsiva.
A proporção de tempo que você mãe vai deixar seus filhos em contato com esse tipo de conteúdo, é o tempo que você irá chorar e se preocupar com ele ou ela no futuro.
E quanto a todos nós homens e mulheres, é nosso dever nos unir como espécie, respeitando uns aos outros independente de gênero, idade, opção sexual, etc...
E tentar construir um sistema politico coerente e eficaz em atender as nossas necessidades como nação.
E a vocês feministas, não lhes darei o meu ódio, pois o de vocês tratará de consumi-las, e em um futuro muito próximo vocês farão parte dos livros de história assim como lemos hoje sobre a Ku Klux Klan.
O futuro não pertence a ideias como a de vocês, nossa evolução como sociedade vai acontecer, e vocês irão passar, e serão só lembrança de um tempo caótico pré evolução consciencial.
E como diria o grande Morpheu " isso não é uma questão de esperança, e sim uma questão de tempo."
Continuem amando, e defendendo a lei,e se errarem perante ela ame-a ainda mais, pague a pena, e siga defendendo-a.
Nossa constituição é o nosso bem maior.

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